Tratamento de Lixo


TRATAMENTO DO LIXO

 O consumismo desenfreado de produtos e serviços tem levado aos efeitos nocivos e prejudiciais para a saúde e ao meio ambiente. Atualmente, 90% das coisas das quais cultivamos, processamos e transformamos viram lixo  em menos de 6 meses. Criamos produtos para logo tornar-se lixo. A produção do lixo tem crescido de forma excessiva nos últimos 20 anos. Cerca de tudo que extraímos e produzimos são enviados para os lixos e aterros.
A ONU alerta sobre a quantidade de lixo urbano produzido pelas cidades em todo o mundo. A estimativa é de que, no mundo, 40 milhões de toneladas de lixo são geradas por ano. Grande parte certamente ocorre nos países ricos.

De acordo com o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), “os governos devem tomar medidas urgentes para evitar o que chamou de uma ameaça de crise global de resíduos, um problema que traria consequências não só para o meio ambiente, mas também para a saúde humana”.
Segundo o Pnuma, todos os anos as cidades geram 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos. Segundo as estimativas da agência, a quantidade de lixo deve chegar a 2,2 bilhões de toneladas até 2025.

A situação é mais grave nos países de baixa renda, onde, muitas vezes, o volume de coleta do lixo não alcança sequer a metade da quantidade produzida.
Ainda segundo informações da organização, as cenas de lixos amontoados às margens de rios, queimadas a céu aberto e lixo tóxico são cada vez mais frequentes, assim como a atração de moscas e ratos em lixões. Em nosso país, a maior parte do lixo vai parar nos aterros (88%), enquanto apenas 2% dos dejetos são reciclados, e cerca de 4% vai para usinas de compostagem. O pouco fôlego da reciclagem no Brasil se deve ao fato de que o processo é quase 15 vezes mais caro que apenas aterrar o lixo.
O processo de aterragem e incineração do lixo liberam resíduos tóxicos que podem causar riscos a saúde ou ao meio ambiente a longo prazo com as toxinas que são liberadas no ar, água ou terra. È um erro pensar que o lixo incinerado deixa de existir. Na verdade a matperia não pode ser destruída apenas toma uma outra forma.

O lixo que produzimos diariamente seja o lixo urbano, industrial, e outros podem ser sólido, gasoso ou líquidos e ainda orgânico, bio degradável ou inorgânico. Boa parte de nosso lixo doméstico é orgânico, ou seja, tem origem vegetal ou animal, pois são compostos de restos dos alimentos, de folhas, etc.
O lixo orgânico diferentemente dos outros tipos de resíduos tem uma maior capacidade de se decompor, o que não significa que não seja igualmente poluente. Mesmo o lixo orgânico quando depositado de forma inadequada pode ser altamente poluente do ar, do solo e da água, além de propiciar o desenvolvimento de bactérias e outros organismos transmissores de doenças.
O lixo orgânico e o lixo bio degradável tem a capacidade de se decompor mais facilmente enquanto o lixo inorgânico quando jogado na natureza pode levar milênios até se decompor, reforçando assim a importância da coleta seletiva do lixo reciclável.
A compreensão da problemática do lixo e a busca de soluções requer muito mais atenção e cuidado a começar pelo dia a dia na forma como tratamos o lixo. A necessidade de tratar o lixo faz-se mais importante nas cidades grandes onde se encontram os maiores números de pessoas que se defrontam com o que fazer com o lixo nos próximos anos. Porém a maneira mais simples de começar a ter um tratamento adequado para o lixo é através da conscientização de cada um.
A organização do lixo produzida em cada casa, a separação de lixos recicláveis poderá facilitar muito coleta diária. Uma das formas mais fáceis para o tratamento do lixo é a conscientização, atribuindo valor a cada etapa de descarte no local adequado.

Hoje existem vários processos para o tratamento do lixo. Algumas técnicas ainda são bem antigas como a incineração, compostagem, aterros sanitários, confinamento permanente (lixo altamente tóxico e duradouro, e que não pode ser destruído, como lixo nuclear) e outras mais modernas como a reciclagem. O processo de reciclagem é o reaproveitamento das matérias orgânicas e não orgânicos como condutor para a sustentabilidade quando utilizadas as 3 ferramentas importantes de redução, reutilização e reciclagem de materiais.


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