Extração


1.   EXTRAÇÃO OU EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS


 Sempre o homem busca na Natureza sua sobrevivência. Nos dias atuas com o avanço da ciência e da tecnologia o homem tem uma condição de vida melhor.
  O conforto e qualidade de vida que a ciência junto com a tecnologia promoveu faz com que a humanidade consuma cada vez mais rápido os produtos de bens e serviços sem se importar de onde vem e como são feitos esses produtos. O homem esta ficando sem recursos naturas, esta utilizando demasiados materiais, apenas nas três ultimas décadas foram consumidos 33% dos recursos naturais do planeta.
  Fica evidente que esse consumo tem consequência direta no planeta com o desequilíbrio de vários ecossistemas.
  O recurso natural é tudo aquilo que podemos retirar da natureza para servi a humanidade.
  Os recursos são classificados como:
<!--[if !supportLists]-->Ø  <!--[endif]-->Minerais;
<!--[if !supportLists]-->Ø  <!--[endif]-->Biológicos;
<!--[if !supportLists]-->Ø  <!--[endif]-->Hídricos;
<!--[if !supportLists]-->Ø  <!--[endif]-->Energéticos.
  E são divididos em recursos renováveis e não renováveis.
<!--[if !supportLists]-->1.1 <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->Os recursos minerais são compostos por rochas e minerais que compõem a custra terrestre. Podem ser metálicos como o zinco ou não metálico como o petróleo. Existe varias consequências na utilização dos recursos minerais, poluição ambiental e alteração na paisagem da região onde a jazida esta sendo exploradas, montanhas são dizimadas, crateras são deixadas para trás sem o devido acompanhamento para que essas regiões possam ser recuperadas.

<!--[if !supportLists]-->1.2 <!--[endif]-->Os recursos biológicos são matérias e energia que a humanidade pode ter a parti de outro ser vivo, como por exemplo, a agricultura, pesca, caça, pecuária e florestas que são considerados como inesgotáveis porque é possível sua <!--[if !vml]--><!--[endif]-->renovação, porem, sua sobre-exploração pode leva a sua exaustão.  Já desapareceram 80% das florestas originais do planeta, na Amazonas são derrubadas 2000 arvores por minuto. O principal efeito na exploração dos recursos biológicos é o dano à biodiversidade.
  “Biodiversidade é a diversidade existente entre os organismos vivo e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem.” (Wikipédia)
  No artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) realizada em 1992 no Rio de Janeiro a Eco92, é referencia mundial no tema de biodiversidade ou diversidade biológica, defini como:
Diversidade biológica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (CDB artigo 2. 1992)

  E as pessoas que vivem nessas localidades?
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->  Para o governo e as corporações as pessoas destas localidades não são donos desses recursos mesmo que vivam na região a gerações, não sendo donos dos meios de produção e nem compram muitas coisas, então, essas pessoas não tem valor.
A erosão dos ecossistemas de economias locas promove uma saia em massa dos moradores do  ambiente onde antes era sustentável, para grandes cidades, onde iram viver em baixo de viadutos e catando latinhas para sobreviver.
75% das zonas de pesca do planeta estão sendo explorada ao máximo ou alem da sua capacidade, à agricultura com uso de produtos tóxicos trazendo mais doenças para humanidade e a pecuária com exterminação dos animais.
<!--[if !supportLists]-->1.3 <!--[endif]-->O recurso hídrico é constituído da água na superfície e no subterrâneo do planeta que esta à disposição da humanidade. A água potável é utilizada de forma equivocada nas residências, na agricultura e nas indústrias, esse é o maior motivo para que a água passe a ser considerada como um recurso limitado.
<!--[if !supportLists]-->1.4 <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->Os recursos energéticos conglomeram varias fontes de energia, que são divididas em renováveis e não renováveis.
São energias renováveis:
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Solar;
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Geotérmica;
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Hidroelétrica;
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Eólica;
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Marés;
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Biomassa.
As energias renováveis citas anteriormente servem de alternativa para substituição aos combustíveis fósseis, com tudo toda via a parti da descoberta dos combustíveis fósseis a humanidade teve um salto de qualidade no padrão de vida porque o combustível fóssil é matéria prima para diversos produtos.
<!--[if !vml]--><!--[endif]--> São energias não renováveis:
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Petróleo;
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Carvão;
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Gás natural.
Os combustíveis fósseis não são inesgotáveis e já existe uma preocupação de quando irá faltar essas fontes de energia.

PRODUÇÃO


A produção, o processamento e a disposição dos materiais na nossa moderna economia de descarte desperdiça não apenas recursos, mas também energia. Na natureza, fluxos lineares descartáveis não sobrevivem por muito tempo. Nem podem sobreviver na economia global em expansão. Uma aberração, a economia do descartável, desenvolvida nos últimos 50 anos, caminha agora para erguer a maior pilha de entulho da História.

O primeiro país a identificar o potencial para redução do uso de materiais foi a Alemanha. Inicialmente com Friedrich Schmidt-Bleek, no início da década de 90, e depois com Ernst von Weizsäcker, líder ambiental, no parlamento alemão (o Bundestag). Para os dois, as modernas economias industriais poderiam funcionar sem problemas usando apenas um quarto das matérias-primas prevalentes na época.

Alguns anos mais tarde, Schmidt-Bleek, fundador do Instituto Fator Dez, na França, mostrou que era tecnologicamente possível aumentar – por um fator 10 – a produtividade dos recursos, dada a política de incentivos.

Além de reduzir o uso de materiais, a economia de energia gerada pela reciclagem dispensa maiores explicações. O aço feito de sucata consome apenas 26% de energia em relação ao feito com minério de ferro. Para o alumínio, esse número é de 4%. O plástico usa apenas 20% . E papel reciclado, 64%, com bem menos químicos durante o processo. Se as taxas mundiais de reciclagem desses recursos fossem equiparadas àquelas já adotadas pelas economias mais eficientes, as emissões de carbono cairiam rapidamente.

A indústria global de alumínio, com produção de mais de 1,3 bilhão de toneladas em 2008, corresponde a 19% do uso da energia industrial.  Medidas como a adoção de sistemas mais eficientes de altos-fornos e a completa recuperação do aço usado ajudam a diminuir em 23% o consumo energético na indústria de aço.

A reestruturação do sistema de transportes também concentra um alto potencial na redução do uso de materiais. Melhorar o trânsito urbano, por exemplo, significa que um ônibus de 12 toneladas pode facilmente substituir 60 carros de 1,5 tonelada, ou um total de 90 toneladas, reduzindo o uso de material em 87%. A cada vez que alguém troca um carro por uma bicicleta, o uso de materiais diminui em 99%.

O grande desafio que se impõe às cidades, na economia de energia, é reciclar o máximo possível de componentes dos materiais urbanos descartáveis. Hoje, praticamente todos os produtos de papel podem ser reciclados, incluindo caixas de cereais, panfletos e embalagens de papel, além de jornais e revistas. O mesmo vale para latas de metal, vidro e boa parte dos plásticos. O lixo da cozinha e do quintal pode ser transformado em adubo fertilizante de plantas.


DISTRIBUIÇÃO


Hoje a industrialização é o resultado de um processo evolutivo, passamos por um período onde a sociedade deixou de ser rural e passou a ser industrial, decorrente desse desenvolvimento os impactos ambientais passaram a ser muito mais degradante para o nosso planeta. Os recursos utilizados para fabricação e para distribuição dos produtos, que são oferecidos para o consumidor como necessidade, faz com que cada vez mais aumente o consumo e consequentemente aumente a distribuição dos mesmos, causando assim grandes consequências ambientais no planeta.
Como não deixamos de consumir e a economia não pode parar de circular é preciso conscientizar cada vez mais a população dos impactos que essa linha de,  (extração-produção-distribuição-consumo-tratamento do lixo), pode causar se não forem tomadas medidas emergências para diminuir esses danos ao meio ambiente.
A distribuição de um determinado produto é onde se define quem será o responsável pela entrega, como será transportado e quais recursos serão utilizados para que este produto chegue ate sua casa, é também o elo fundamental na ligação de fornecedores e consumidores.
Ao longo dos anos a distribuição desses produtos vem tomando novos caminhos, na atualidade muitas estratégias de logística estão evoluindo e muitos fatores vêm contribuindo para este processo de mudança, e um desses fatores, ainda é os canais de comunicação quem vem cada vez mais relatando questões ligadas a sustentabilidade mundial, e com isso, muitas empresas vem buscando melhorias em seus processos administrativos.
 Infelizmente os meios de transportes utilizados ainda é um dos grandes desafios no processo de distribuição, a distância que estes produtos percorrem para chegar em nossas casas e a forma como ele é transportado ainda contribui bastante para degradação ambiental. Hoje um dos recursos mais utilizados ainda é o rodoviário, a poluição do ar, decorrente das emissões de poluentes liberados por esse meio de transporte tem causado um grande dano ao bem-estar humano.
Diferente do que víamos nos anos anteriores, a Sustentabilidade Social dentro das organizações vem introduzindo mudanças substanciais na logística destes produtos, e apesar de parecer simples não é fácil ilustrar essas mudanças no processo logístico de uma empresa, desta maneira muitas empresas disponibilizam um espaço para estocar uma grande quantidade de produtos, viabilizando assim, uma redução nos impactos causados por esses transportes.
Se quisermos de fato fazer a diferença e continuar em um constante processo de mudança precisamos persistir em mudar a maneira como os processos são geridos e direcionados, nesse mundo onde o consumo é tão exagerado.


O CONSUMISMO É NECESSÁRIO?




Talvez ainda não tenhamos parado para pensar, mas observando as condições do ambiente que nos rodeia, e os malefícios que a ele causamos, se faz necessário refletir sobre o nosso “consumismo”. Sim, será que é realmente necessário substituir os nossos bens em um prazo tão curto? Vamos ficar doentes se não trocarmos o nosso aparelho celular pelo mais atual? Não seremos mais aceitos pelos nossos amigos se usarmos as roupas que estavam na moda no semestre passado? Enfim, cada vez mais rápido, os bens de consumo se renovam, e muito embora não percebamos, estamos nos tornando reféns dessas atualizações. 

Na sociedade que vivemos, todos os dias somos estimulados a comprar, a consumir, mesmo que já tenhamos aquele determinado produto, e que ele esteja em pleno funcionamento, mas ainda assim as propagandas nos dizem que precisamos comprar, inclusive os nossos governantes apresentam esse ato como algo muito saudável para a economia, pois dessa forma nós fazemos a mesma “girar”, e agindo assim fortalecemos o marcado, e por ai vai. Por outro lado, de acordo com a mídia, se não participarmos desse processo de atualização constante, podemos ser deixados à margem ou ter sérios prejuízos no nosso convívio, e se ainda tivermos dúvidas dessa afirmativa, é só prestar atenção nas propagandas veiculadas. Como exemplo, podemos citar a propaganda da Panasonic apresentando o aparelho de televisão “SmarTViera”, como essencial para o convívio em família, http://www.youtube.com/watch?v=weAAiP7Gw5I (link de acesso ao vídeo da propaganda) ou a propaganda da Samsung que apresenta o aparelho celular da linha “Samsung Galaxy” como fundamental para a prática de tirar fotos, fazendo inclusive, comparação com uma máquina fotográfica utilizada por aquele indivíduo, http://www.youtube.com/user/SamsungMobileBrasil?v=qJBWcNSdFx0 (link de acesso ao vídeo da propaganda).
No meado dos anos 50, o analista de vendas, Victor Lebow, disse que:

 “Nossa economia produtiva requer que o consumo se torne nosso modo de vida, a convertermos o ato de comprar e usar bens como rituais, que tenhamos satisfação pessoal e espiritual ao consumirmos. Precisamos consumir, queimar, substituir e descartar em uma velocidade muito rápida.”

Ou seja, nada disso aconteceu por um mero acaso, mas sim, por algo que os governantes e as corporações entenderam como “necessidade”, e por isso, eles trabalharam para que esse movimento tenha se sedimentado até os nossos dias, impondo, inclusive, situações que são facilmente percebidas no nosso cotidiano, são os casos da obsolescência planejada e da obsolescência perceptível.  Se pararmos para analisar, as pessoas que hoje gozam de um pouco mais de experiência, costumam reclamar do “prazo de validade” dos nossos bens de consumo, pois de fato, os produtos mais antigos duravam muito mais em relação aos atuais. Os produtos possuíam uma capacidade intelectual menor, porém, eram mais resistentes. Esse “prazo de validade” que é praticado atualmente, chamamos de obsolescência planejada. Já a obsolescência perceptível está ligada à mudança do design dos produtos, sejam eles da moda, da tecnologia, enfim, esse quesito aborda o descarte de produtos simplesmente pela aparência. Para clarificar esse entendimento, nos basta analisar o mercado de aparelhos celulares, pois esses aparelhos variam de cor, de tamanho, de formato, de tecnologia, de forma que somos induzidos a substituir os nossos aparelhos a cada seis meses, ou até em um período menor que este. Seguem abaixo algumas informações relativas ao consumo no nosso país:

<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou que em 2012, foram vendidos 3.801.859 veículos emplacados, representando um crescimento de 4,6% sobre 2011, que teve o marco de 3.632.842. A quantidade de automóveis comercializados em 2012 representa algo em torno de 20% maior do que a população de Salvador registrada pelo IBGE em 2011, o terceiro município mais populoso do Brasil;
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->O IDC publicou que nos primeiros seis meses 2012, foram vendidos 27,3 milhões de celulares no mercado brasileiro.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Ainda de acordo com o IDC, há uma expectativa de que 62 milhões de aparelhos celulares sejam comercializados no ano de 2012, o que representaria uma redução de 8% em relação ao ano de 2011. A expectativa do IDC referente ao número de aparelhos celulares vendidos em 2012 representa algo em torno de 30% da população brasileira em 2011 registrada pelo IBGE.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->Conforme dados divulgados pelo IDC, 7,8 milhões de computadores foram comercializados nos Brasil, no primeiro semestre de 2012.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->O IDC registrou que em 2011, o mercado brasileiro de computadores chegou à marca de 15,4 milhões de unidades vendidas, se consolidando assim na 3ª posição do mercado mundial, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos. O número de computadores vendidos em 2011 é algo em torno de 25% maior do que a população de São Paulo registrada em 2011 pelo IBGE, o município mais populoso do Brasil.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->IDC – Instituto de inteligência de mercado, consultoria e eventos nos mercados de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.
<!--[if !supportLists]-->·         <!--[endif]-->IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
.
Não estamos aqui para decretar que não devemos mais comprar bens de consumo, ou que não devemos gozar dos benefícios que a tecnologia nos proporciona, mas o que precisamos pensar é que quando compramos produtos novos, acabamos de uma forma lógica descartando os produtos velhos. E o que de fato acontece com o nosso descarte? Será que esses produtos são devolvidos para a natureza de forma que os mesmos não agridam o nosso meio ambiente? Porque não pensar em produtos mais duradouros, e assim buscar uma forma de consumo mais consciente e responsável? Bem, se simplesmente descartarmos os bens que não quisermos mais, tendo o nosso planeta um espaço finito, com certeza, além de degradarmos o nosso ambiente, daqui a algum tempo não teremos mais onde depositar o nosso lixo, por essa e outras razões, precisamos refletir se realmente necessitamos consumir tanto em tão pouco tempo.

TRATAMENTO DO LIXO

 O consumismo desenfreado de produtos e serviços tem levado aos efeitos nocivos e prejudiciais para a saúde e ao meio ambiente. Atualmente, 90% das coisas das quais cultivamos, processamos e transformamos viram lixo  em menos de 6 meses. Criamos produtos para logo tornar-se lixo. A produção do lixo tem crescido de forma excessiva nos últimos 20 anos. Cerca de tudo que extraímos e produzimos são enviados para os lixos e aterros.
A ONU alerta sobre a quantidade de lixo urbano produzido pelas cidades em todo o mundo. A estimativa é de que, no mundo, 40 milhões de toneladas de lixo são geradas por ano. Grande parte certamente ocorre nos países ricos.

De acordo com o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), “os governos devem tomar medidas urgentes para evitar o que chamou de uma ameaça de crise global de resíduos, um problema que traria consequências não só para o meio ambiente, mas também para a saúde humana”.
Segundo o Pnuma, todos os anos as cidades geram 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos. Segundo as estimativas da agência, a quantidade de lixo deve chegar a 2,2 bilhões de toneladas até 2025.

A situação é mais grave nos países de baixa renda, onde, muitas vezes, o volume de coleta do lixo não alcança sequer a metade da quantidade produzida.
Ainda segundo informações da organização, as cenas de lixos amontoados às margens de rios, queimadas a céu aberto e lixo tóxico são cada vez mais frequentes, assim como a atração de moscas e ratos em lixões. Em nosso país, a maior parte do lixo vai parar nos aterros (88%), enquanto apenas 2% dos dejetos são reciclados, e cerca de 4% vai para usinas de compostagem. O pouco fôlego da reciclagem no Brasil se deve ao fato de que o processo é quase 15 vezes mais caro que apenas aterrar o lixo.
O processo de aterragem e incineração do lixo liberam resíduos tóxicos que podem causar riscos a saúde ou ao meio ambiente a longo prazo com as toxinas que são liberadas no ar, água ou terra. È um erro pensar que o lixo incinerado deixa de existir. Na verdade a matperia não pode ser destruída apenas toma uma outra forma.

O lixo que produzimos diariamente seja o lixo urbano, industrial, e outros podem ser sólido, gasoso ou líquidos e ainda orgânico, bio degradável ou inorgânico. Boa parte de nosso lixo doméstico é orgânico, ou seja, tem origem vegetal ou animal, pois são compostos de restos dos alimentos, de folhas, etc.
O lixo orgânico diferentemente dos outros tipos de resíduos tem uma maior capacidade de se decompor, o que não significa que não seja igualmente poluente. Mesmo o lixo orgânico quando depositado de forma inadequada pode ser altamente poluente do ar, do solo e da água, além de propiciar o desenvolvimento de bactérias e outros organismos transmissores de doenças.
O lixo orgânico e o lixo bio degradável tem a capacidade de se decompor mais facilmente enquanto o lixo inorgânico quando jogado na natureza pode levar milênios até se decompor, reforçando assim a importância da coleta seletiva do lixo reciclável.
A compreensão da problemática do lixo e a busca de soluções requer muito mais atenção e cuidado a começar pelo dia a dia na forma como tratamos o lixo. A necessidade de tratar o lixo faz-se mais importante nas cidades grandes onde se encontram os maiores números de pessoas que se defrontam com o que fazer com o lixo nos próximos anos. Porém a maneira mais simples de começar a ter um tratamento adequado para o lixo é através da conscientização de cada um.
A organização do lixo produzida em cada casa, a separação de lixos recicláveis poderá facilitar muito coleta diária. Uma das formas mais fáceis para o tratamento do lixo é a conscientização, atribuindo valor a cada etapa de descarte no local adequado.

Hoje existem vários processos para o tratamento do lixo. Algumas técnicas ainda são bem antigas como a incineração, compostagem, aterros sanitários, confinamento permanente (lixo altamente tóxico e duradouro, e que não pode ser destruído, como lixo nuclear) e outras mais modernas como a reciclagem. O processo de reciclagem é o reaproveitamento das matérias orgânicas e não orgânicos como condutor para a sustentabilidade quando utilizadas as 3 ferramentas importantes de redução, reutilização e reciclagem de materiais.


LÓGISTICA REVERSA


A lógica Reversa trata, em suma, do fluxo físico dos produtos, embalagens e outros materiais, do ponto de consumo ao local de origem.
Com o crescimento do volume de negócios e com o consumismo exacerbado aumenta também o consumo de lixo e materiais que precisam devolvidos a sua origem, este tráfego precisar se tratado de forma correta. E é a lógica reversa a área responsável por este fluxo reverso de produtos, seja ele realizado de alguma forma: reciclagem, reuso, recall, devolução dentre outros. A Importância deste processo se encontra em dois extremos   regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso (como as embalagens de agrotóxicos ou baterias de celulares); na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo.  
Existe uma grande pressão da Sociedade por  produtos e processos ecologicamente corretos,com isso  a reciclagem ganha força e a logística reversa é um dos principais motores deste movimento. Contribuindo legitimamente para a redução dos impactos ao meio ambiente há um ganho de imagem para a empresa que o faz.
3 Fatores estimulam  o retorno dos produtos:
1- Consciência cada vez maior da população para a necessidade de reciclar e de se preocupar com o meio ambiente;
 2- Melhores tecnologias capazes de reaproveitar componentes e aumentar a reciclagem; 
3- Questões legais, quando a legislação obriga que as empresas recolham e dêem destino apropriado aos produtos após o uso.
As empresas precisam  cuidar dos locais de armazenagem  que precisam ter  sistemas capazes de lidar com o volumes crescentes , Identificar as melhores estruturas de transporte capazes de recolher estes produtos, sua maioria disperso pelos centros de consumo,  e levá-los de volta às fábricas ou centros de tratamento é um grande desafio que precisa ser corretamente modelado. As práticas neste recente segmento ainda não estão consolidadas, e há espaço para diversas inovações.

Logística Reversa para o lixo eletrônico
È notório o avanço da tecnologia nos dias atuais, e com este avançao tecnológico somo “forçados” a trocar  nossos computadores e outros equipamentos .  Quem não se lembra dos Walk man? ( walkman:aparelhos portáteis que tocavam fitas K7) Falo isso por que nasce na década de 80.  Em seguido sugiu o disc man , mas já estamos na era do IPOD, me pergunto qual será a próxima invenção
Com computadores a situação é a mesma, e certamente você consegue identificar outros aparelhos com vida útil invenção curta: telefones celulares, vídeos-cassete, DVDs, blu-rays, etc.
Para onde vai todo esse lixo? Plásticos, materiais descartáveis. Daí surge a necessidade de um fluxo integrado para a aplicação  logística reversa , a fim de minimizar os problemas ambientais e financeiros.  Sabemos que a maioria das  empresas investem em logística reversa e cuidados com meio ambiente também por interesses econômicos. É possível economizar algum dinheiro em matérias-primas, ao mesmo tempo em que se satisfaçam as leis e se consegue uma boa imagem por isso, com a vantagem obtida através do marketing dessas ações e não há nada de errado com isso.

Precisa-se criar um consciência sócia nas empresas, governos e legisladores,ou seja, deve ser feito um trabalho em conjunto. A estratégia para reduzir impacto ambiental gerado por uma empresa passa a ser vista como estratégia de sustentabilidade da própria empresa no momento em que o mercado consumidor estiver mais atento, como já é o caso de vários nichos no Brasil.

Da mesma forma, adicione-se a isto o interesse de pesquisas acadêmicas, governo, setor produtivo e comunidade em geral para criar uma consciência cultural para a logística reversa para ajudar a preservar o meio ambiente e seus ecossistemas.

Por fim, Recicla não é o suficiente, o lixo que sai das nossas casa é apenas a ponta do iceberg, para haja mais eficiência neste processo todas as partes devem unir-se e criar um estrutura de extração, produção, distribuição, consumo e tratamento de lixo visando o todo e não apenas o comercio, o governo neste processo tem um fato extremamente decisivo, no qual sua gestão deve ser voltado para o povo e não para os grandes empresários. Precisamos nos livrar da antiga mentalidade de usar e jogar fora



Fonte
http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_dpg/_arquivos/cdbport.pdf, Ministério do Meio Ambiente. Convenção sobre Diversidade Biológica, Brasília 2000, artigo 2, em 18/02/2013

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