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O primeiro país a identificar o
potencial para redução do uso de materiais foi a Alemanha. Inicialmente com
Friedrich Schmidt-Bleek, no início da década de 90, e depois com Ernst von
Weizsäcker, líder ambiental, no parlamento alemão (o Bundestag). Para os dois,
as modernas economias industriais poderiam funcionar sem problemas usando
apenas um quarto das matérias-primas prevalentes na época.
Alguns anos
mais tarde, Schmidt-Bleek, fundador do Instituto Fator Dez, na França, mostrou
que era tecnologicamente possível aumentar – por um fator 10 – a produtividade
dos recursos, dada a política de incentivos.
Além de
reduzir o uso de materiais, a economia de energia gerada pela reciclagem
dispensa maiores explicações. O aço feito de sucata consome apenas 26% de energia
em relação ao feito com minério de ferro. Para o alumínio, esse número é de 4%.
O plástico usa apenas 20% . E papel reciclado, 64%, com bem menos químicos
durante o processo. Se as taxas mundiais de reciclagem desses recursos fossem
equiparadas àquelas já adotadas pelas economias mais eficientes, as emissões de
carbono cairiam rapidamente.
A indústria
global de alumínio, com produção de mais de 1,3 bilhão de toneladas em 2008,
corresponde a 19% do uso da energia industrial. Medidas como a adoção de
sistemas mais eficientes de altos-fornos e a completa recuperação do aço usado
ajudam a diminuir em 23% o consumo energético na indústria de aço.
A
reestruturação do sistema de transportes também concentra um alto potencial na
redução do uso de materiais. Melhorar o trânsito urbano, por exemplo, significa
que um ônibus de 12 toneladas pode facilmente substituir 60 carros de 1,5
tonelada, ou um total de 90 toneladas, reduzindo o uso de material em 87%. A
cada vez que alguém troca um carro por uma bicicleta, o uso de materiais
diminui em 99%.
O grande
desafio que se impõe às cidades, na economia de energia, é reciclar o máximo
possível de componentes dos materiais urbanos descartáveis. Hoje, praticamente
todos os produtos de papel podem ser reciclados, incluindo caixas de cereais,
panfletos e embalagens de papel, além de jornais e revistas. O mesmo vale para
latas de metal, vidro e boa parte dos plásticos. O lixo da cozinha e do quintal
pode ser transformado em adubo fertilizante de plantas.
Fonte:
(Fragmentos retirados do site em 23-02-2013 19:49)
http://www.akatu.org.br/Temas/Residuos/Posts/Mais-economia-menos-recursos
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